terça-feira, 22 de maio de 2007

O Cricket em Fortaleza

A história do esporte (críquete em português) na cidade de Fortaleza deve ter surgido com os primeiros ingleses que aqui chegaram, como aconteceu em todo o Brasil onde chegaram, mas o futebol fez sucumbir sua prática, muito provavelmente pelo momento histórico e outras relações pessoais dos que aqui chegaram e se perderam na história.

Na atualidade quem comanda a difusão do cricket no Brasil é a Associação Brasileira de Cricket, com sede em Brasília, onde existem vários praticantes. Antes do site da ABC sair do ar (www.cricket.esp.br) a entidade fazia planos para aumentar o número de praticantes nativos em até 20% do total, o que demonstra que a maioria dos praticantes são imigrantes residentes.


Em Fortaleza tivemos apoio da ABC por meio de John Milton, professor da USP ligado a ABC que veio a cidade para um eventos sobre a língua inglesa e pelo contato do estudante e nosso fundador, João Valter, fã de esportes e entusiasta do Cricket acabou nos conhecendo. O contato aconteceu no segundo semestre de 2004 e nosso patrono da ABC, Milton, chegou a Fortaleza durante a última semana de agosto, e o time surgiu dia 29 deste mês.

John Milton nos trousse o material para a prática do jogo e também o material básico de proteção - bolas, tacos, wickets, luvas, caneleiras, etc. Fez vários treinos em espaços públicos da cidades e jogos rápidos, com um número insuficiente, só podemos "brincar"! A demonstração dos treinos e técnicas junto de sua atitude tão solícita e amigável nos deu força pra continuar.

John volta em 2005, mas desta vez vem exclusivamente para nos dar mais aulas. Em 2006 tivemos a vinda do capitão da seleção brasileira de Cricket, Matthew Featherstone, que em nome da ICC executou conosco um curso básico de cricket onde uma turma de mais de 10 pessoas receberam o certificado pela ICC e ABC como jogadores iniciantes.

Neste último ano de nossas atividades caminhamos a passos lentos, mas estamos sempre atentos aos eventos internacionais e jogos de nossa seleção. Temos um núcleo de 6 pessoas que sempre vão para os treinos marcados e um time flutuantes que chegou a quase 20 pessoas. Esperamos que em 2007 possamos dar continuidade as atividades e conseguir um espaço e apoio para os custos e assim dar mais visibilidade para o esporte tão diferente, inusitado e curioso.

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